Hölderlin II
Wellington Trotta
“Entendi o silêncio do Éter,
As palavras dos homens jamais entendi”
Hölderlin
No silêncio se ouve o som da poesia.
Sem boca, sem voz, sem parca alegria.
Ela se faz presente em cada dia a dia,
Basta abrir o peito e sentir sua folia.
A loucura das palavras é posta à filosofia,
O emaranhado pensamento sorri para poesia.
Não que deboche delas, ao se perder na fantasia,
Nas duas esferas, porém, uma pensa, outra cria.
Os homens falam, falam e nada dizem,
Buscam um soneto, uma melodia, só fingem.
Ao “louvarem” a reflexão, vivem na vertigem,
Nesse passo a autocrítica é um vale virgem.
Um comentário:
A Medida certa para cada coisa.
Até mesmo na reflexão...
Belo poema!
Juliana
Postar um comentário