Wellington Trotta
sem se preocupar com o nada dos objectus?
Que expressìónis é essa que apreende as coisas,
desprezando a efemeridade de tudo?
Que olhar é esse que penetra nos corpos,
procurando a natureza de cada anìma?
Que desèdium é esse, insaciável, mas velado
pelo silêncio dos lábios?
Que mustêrion ronda o azul do seu espírito,
mudo na fixidez dos seus olhos?
Misteriosa pluma sem destino
que pousa suavemente sobre o lago laranja.
2 comentários:
Vale a poesia que nos ronda por esses momentos de partilhar amizade entre versos; observações tão delicadas entre pessoas que não se conhecem, mas tem essa forma em (in)comum de ver o mundo.
Muito feliz com este presente, obrigada, poeta!
Beijo.
Obrigado sinto-me por sua delicadeza. Bj.
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