Wellington Trotta
Sorrir deriva de subridèo, expressão denotativa
De rir, movimento facial sem fazer ruído
Docilidade, brandura e um afago leve-sensível,
Onde os olhos sempre escondidos,
Em um nada qualquer, sozinhos,
De rir, movimento facial sem fazer ruído
Por sua vez, sorriso tem sua gênese
Em subrísus, expressão facial em que os lábios
Distendem-se para os lados elevando,
Ligeiramente, os cantinhos da boca,
Associando alegria, amabilidade, ironia
E a dulcíssima malícia.
O sorriso, próprio da espécie humana,
Adquire na mulher-musa meiguice:
Gentileza, carinho, suavidade, bondade, Docilidade, brandura e um afago leve-sensível,
Onde os olhos sempre escondidos,
Em um nada qualquer, sozinhos,
Sempre falam de algo sussurrantemente.
Toda mulher já foi um dia Monalisa
Ao esconder o sentimento nos lábios.
Em cada momento o sorriso pode ser:
Terno...
Altivo...
Tímido...
Solicitante...
Sensual...
O sorriso é um tudo-mudo,
Falando em alto som para o amado.
Caso fosse um deus, e poderoso,
Impediria a juventude de envelhecer,
Guardando, em suas linhas eternas,
A harmonia musical do sorriso,
Voando como um pássaro feliz
Encantando a vida todos os dias
Para os que não sorriem
Porque não podem ou não sabem.
Somente a musa sorri
Pela beleza em si.
Um comentário:
Este poema é tão doce que não há como não sorrir ao final da leitura.
Beijo!
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