domingo, 26 de dezembro de 2010

Sorrisos

Sorrisos

Wellington Trotta
Sorrir deriva de subridèo, expressão denotativa
De rir, movimento facial sem fazer ruído
Cujo agradável manifesta-se como sorriso.
Por sua vez, sorriso tem sua gênese
Em subrísus, expressão facial em que os lábios
Distendem-se para os lados elevando,
Ligeiramente, os cantinhos da boca,
Associando alegria, amabilidade, ironia
E a dulcíssima malícia.

O sorriso, próprio da espécie humana,
Adquire na mulher-musa meiguice:
Gentileza, carinho, suavidade, bondade,
Docilidade, brandura e um afago leve-sensível,
Onde os olhos sempre escondidos,
Em um nada qualquer, sozinhos,
Sempre falam de algo sussurrantemente.
Toda mulher já foi um dia Monalisa
Ao esconder o sentimento nos lábios.
Em cada momento o sorriso pode ser:

Terno...
Altivo...
Tímido...
Solicitante...
Sensual...
Princesinha.
O sorriso é um tudo-mudo,
Falando em alto som para o amado.

Caso fosse um deus, e poderoso,
Impediria a juventude de envelhecer,
Guardando, em suas linhas eternas,
A harmonia musical do sorriso,
Voando como um pássaro feliz
Encantando a vida todos os dias
Para os que não sorriem
Porque não podem ou não sabem.
Somente a musa sorri
Pela beleza em si.


Um comentário:

Anônimo disse...

Este poema é tão doce que não há como não sorrir ao final da leitura.

Beijo!